Poemas inéditos de Temer revelam novas facetas do interino

Gregorio Duvivier 

POÉTICA

Chamar-me-ão de vampiro
De golpista ou morto-vivo
Chamar-me-ão de mordomo
Ou de vice decorativo
Alguns me chamam de Drácula
Outros usam Nosferatu
Alçaram-me à presidência
Pra acabar com a Lava Jato
Confessar-vos-ei meu nome
Antes que eu me vá embora
Meu segundo nome é Temer
Meu primeiro nome é Fora

O CASAL MAIS SHIPPADO

Como é bom se apaixonar
Somos feito carne e unha
Dos crimes que cometeu
Sou parceiro e testemunha
Sempre soube aceitar
tudo aquilo que eu propunha
Qualquer dia vou mudar
Meu nome pra Michel Cunha

O INVERNO NO JABURU É QUASE GLACIAL

A Marcela não gosta desse lar
Como é duro morar no Jaburu
Michelzinho não posso mais buscar
Como é duro morar no Jaburu
Tiraram de perto de mim Jucá
Como é duro morar no Jaburu
Como é duro
como é duro
Como é duro e triste
morar no Jaburu
Se tristeza tem um nome
O teu nome é Jaburu

ROUBA, MAS NÃO ERRA CONCORDÂNCIA

Tirar-vos-ei os direitos
Roubar-vos-ei com afeto
Matar-vos-ei pelas costas
Foder-vos-ei pelo reto
Bandido bom é bandido
que tem português correto

CONFISSÃO

Preciso contar um segredo
depois saio de fininho
Quem escreveu esse livro
não fui eu, foi Michelzinho

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