Os vivaldinos...

Cláudio Guedes

Doria, o quase palhaço neotucano, o que se fantasia de gari e não cuida da limpeza básica da cidade que administra, quando é atacado nas suas aparições no carnaval paulistano grita viva Lula, viva o PT.

É um artista, um vivaldino, um homem do mercado, trabalha em cima de pesquisas, estão colocando na cabeça dele que é o cara a bater o Lula em 2018.

Será? Uma coisa é enrolar SP, berço da tucanada, da hipocrisia na política, da classe média que se julga acima da política, dos batedores de panela de Higienópolis, Indianópolis e Alto de Pinheiros, que convivem com a corrupção malufista & tucana há décadas, mas juram de pé junto que o PT é o partido mais corrupto do mundo.

Outra coisa é o Brasil, sua imensidão Rio, MG, o nordeste: Bahia, Ceará e PE.

Mas é sempre um perigo, oportunistas cinco estrelas - é o caso - sabem escalar e este tem muita ambição, grana e imagem poderosa, falsa, mas convincente para muitos.

Doria, pegou uma onda em 2016, surfou, com ajuda do Moro e da Globo, para bater o melhor prefeito que SP já teve em décadas, quer continuar a aproveitar a onda, mas tem um calcanhar de Aquiles: sua ambição.

Terá problemas, muitos, no PSDB, pois sua tentativa de ser o anti-Lula deve estar incomodando muito seu padrinho principal, o opus-dei Alckmin, e o mineiro Aécio - estou em todas as delações - Neves, que ainda ambicionam o planalto em 2018.

É preciso acertar a hora para pegá-lo no pulo, é só cercá-lo com cuidado e atenção, está na prefeitura para fazer negócios & privatizações, levantar grana para seu poderoso círculo de amigos e parceiros e vai cometer erros, algo mais ou menos assim como os vigaristas que o usurpador levou ao poder central e estão caindo, um a um, mais rápido do que muitos imaginavam.

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