A valiosa contribuição dos sindicatos para o golpe

Renato Janine Ribeiro

Em 2015, o governo eleito deu reajuste a professores e funcionários das universidades federais, e ainda assim Andes e Fasubra - os sindicatos dessas duas categorias - realizaram uma greve de mais de quatro meses. Não paravam de atacar o governo e o MEC. 

Isso, num quadro de crise econômica e financeira, e no caso de um governo que fazia o máximo para não cortar nos programas sociais. Tanto que deu um reajuste no começo do ano. 

Agora, já faz mais de três meses que o governo eleito foi afastado. Estamos na iminência da cassação de uma presidente que deu o melhor de si para preservar programas sociais, salários, investimentos.

Mas onde estão aquelas entidades?

Contra o governo interino, fazem elas algo comparável ao que fizeram contra o governo eleito?

O valor das pessoas se mede por seus atos (e omissões).

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