Há tantos anos a conhecíamos, mas sua dignidade silenciosa jamais nos permitiu ouvir sequer sua voz.
Fomos ouvi-la, um dia, em razão de uma indignidade e de uma aviltante invasão de privacidade divulgada via mídia criminosa, pelas mãos de um imundo juiz de primeira instância que certamente vendeu o áudio para a maior empresa de comunicação que há décadas promove o golpe e a fome e a miséria no país.
style="text-align: justify;">E o efeito pretendido pela infâmia rebateu de modo contrário no coração de quem a ouviu ao telefone com o filho. Era uma voz maternal, tocada por um inegável sotaque paulistano, prenhe de preocupação, de temores... Era a voz de uma avó que certa vez ousou presentear os netos com pedalinhos em forma de cisne como se isso fosse o maior crime nacional.
O Brasil precisa reparar mais este crime praticado contra Lula, sua família e contra o povo brasileiro.
Não há perdão para os que destilaram seu ódio contra esta mulher e este homem.
E foram esses temores e essa preocupação que certamente a dizimaram de um modo irreversível, pois uma mãe de família não consegue conviver bem com tanta indignação praticada contra seu companheiro e sua família toda.
O Brasil precisa reparar mais este crime praticado contra Lula, sua família e contra o povo brasileiro.
Não há perdão para os que destilaram seu ódio contra esta mulher e este homem.
