Luis Felipe Miguel
O desempenho de Dilma no Senado foi impressionante. Os chatos de plantão podem estar reclamando que não perfeito - mas o que é perfeito nesse mundo, fora os
concertos para violoncelo de Bach e algumas gravações do quinteto de
Miles Davis nos anos 1950? O que importa é que ela foi firme, foi inteligente, foi clara, desmontou os pretextos do golpe e expôs sua trama para qualquer um que a tenha ouvido. Enfrentou uma maratona
que eu não sei quem mais aguentaria.
Acima de tudo, Dilma esbanjou uma qualidade que não apenas é rara, mas causa desconforto na elite política brasileira: dignidade. E foi emocionante ver como, diante de seus inquisidores, muitos deles cínicos e desqualificados, essa qualidade não deixou de brilhar.
Dilma não chutou a pau da barraca, não fez o circo pegar fogo. Não seria mesmo do feitio dela. Mas se credenciou como referência central da luta ao golpe. Deixou claro que não podemos aceitar o governo do usurpador como algo natural: sua ilegitimidade contamina todo o sistema político brasileiro e destrói nossa democracia. É um recado que deveria ser ouvido por tantos candidatos do PT ou de seus partidos satélites que estão julgando que, para melhorar suas chances nas eleições municipais, é talvez conveniente calar sobre o golpe.
Related Posts :
Por que Lula compareceu à posse de Cármen Lúcia na presidência do STF?
Reinaldo Del Dotore
E eis que Lula compareceu à posse da ministra Cármen Lúcia na presidência do STF.
Há diversos argumentos favoráveis à… Read More...
Entrevista a Wilfredo ParraCiclo de entrevistas de La Bitácora del Artista
Wilfredo Parra
Director de “Sombras de Libertad”
¿Cómo fue que surgió la idea de llev… Read More...
Città metropolitana, rissa Pd sotto il Vesuvio
Giuseppe Tito, Sindaco di Meta
A meno di un mese dal voto per designare il Consiglio guidato da De Magistris si acuiscono le divisi… Read More...
Scuola, lezioni regolari
Via Sconduci
Sette scuole aprono senza certificato prevenzione incendi. Il Sindaco firma le ordinanze
Vico Equense - Il Sinda… Read More...
NÉ TORINO NÉ MILANO: TORNIAMO ALL'AMORE PER I LIBRI, di Roberto Massari (Massari editore) Ci sembra utile e opportuno rilanciare sul blog le parole con cui Roberto Massari - in questo caso l'EDITORE - ha risposto al questionario sul Salone del Libro propostogli dal giornalista Gaetano Farina, con la speranza di poterle pubblicare su alcune testate on-line collegate a quest'ultimo (Affari Italiani, Linkiesta, Articolo 21 e Prima Comunicazione), ma anche su quotidiani come La Stampa, la Repubblica o Il Fatto Quotidiano. La risposta è lapidaria e offre uno spaccato di come la società dello spettacolo abbia trasformato e modificato geneticamente manifestazioni «culturali» come il Salone del Libro. Del medesimo autore e sugli stessi argomenti si veda anche, in questo sito, il saggio «Contro l'editoria o editoria contro?». [la Redazione] Dalle «stelle»… 1) Non parteciperò al Salone di Torino, né a quello di Mper incamerare guadagni impensabili per una qualunque loro normale libreria. b) Le grandi presentazioni che attiravano pubblico erano sempre con personaggi celebri in campo televisivo, anche se in genere inadeguati culturalmente per il campo teorico sfiorato dal loro libro. 3) Per 12 anni ho partecipato con un mioNÉ TORINO NÉ MILANO: TORNIAMO ALL'AMORE PER I LIBRI
di Roberto Massari (Massari editore)
Ci sembra utile e opportuno rilanciare sul… Read More...