Criminosos, não fanáticos |
Como não sou religioso, imagino que minhas observações sejam pouco valiosas para as pessoas que têm fé. Mas eu acho que existe um bocado de coisas, no
cristianismo, que podem respaldar a ideia de uma sociedade mais justa, mais solidária e mais humana.
Esse foi e é o compromisso de tantos cristãos. O caminho de Martin Luther King, de Pedro Casaldáliga, de Dorothy Stang, de Paulo Freire, de Josephine Butler, de Sobral Pinto, de muitos outros.
Penso nisso quando vejo alguém como Marco Feliciano, no vídeo em que lamenta a cassação de Eduardo Cunha, destilando tanto ódio - contra mulheres, contra lésbicas, gays e travestis, contra crianças. Não dá para colocar tudo na conta do "fanatismo". Ele escolheu a religião da intolerância e da crueldade. Mas poderia ter escolhido diferente, como outros fizeram.